Arara-vermelha

A arara-vermelha possui várias cores, as asas são azuis com uma faixa verde, a plumagem vermelha se destaca na cabeça, pescoço e cauda. Seu bico é encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior. Esta forma de bico é uma adaptação à alimentação que é à base de sementes e frutos em geral.  Os machos possuem o bico mais comprido e estreito.

A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias.

O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.

Veado campeiro

O veado campeiro, é também conhecido como veado galheiro, é um veado campestre, encontrado em grande parte da América do Sul, ao sul da Amazônia.

Este animal é encontrado na maioria das vezes sozinho, também em grupos de até três animais; porém, já foram encontrados grupos de até 11 indivíduos. Eles possuem chifres de três pontas que podem alcançar 30 cm de comprimento; sua galhada é composta de dois chifres: um galho cuja ponta é voltada para frente e o outro com duas pontas, para trás. Esta composição começa a aparecer após o terceiro ano de vida do animal.

São animais extremamente ágeis, podendo correr a 70 km/h e pular obstáculos sem diminuir a velocidade. Os saltos são suficientes para cruzar pequenos rios; quando não, nadam com facilidade.

A hierarquia social é determinada através de disputas nas quais os machos empurram seus adversários com os chifres, numa prova de força. Esta disputa não tem por objetivo perfurar o oponente e o dano mais comum é a quebra de algumas pontas; porém podem ocorrer alguns casos de perfuração.

Pinhão

O pinhão mede entre cinco e oito centímetros, e tem a forma de uma cunha cuja casca recobre a massa compacta e altamente proteica da semente propriamente dita.

Por seu gosto característico, o pinhão é muito apreciado no sul do Brasil (no Paraná, que possuí reconhecidamente a maior área de araucárias do país, o pinhão é símbolo estadual, sendo o estado sulista conhecido como a "Terra do Pinhão") e também em alguns estados da região sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde ocorrem alguns focos de araucária.

O pinhão se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai-se abrindo até liberar o pinhão.

Nas pináceas, as sementes são dotadas de uma película, como uma espécie de asa, que se descola da pinha madura e possibilita que as sementes sejam espalhadas pelo vento, iniciando-se assim o processo do crescimento de um novo pinheiro (araucária).

Moranga

Com sua casca lisa, é arredondada, achatada e em formato de gomos, a moranga é de fácil cultivo, tem grande produtividade e armazenagem simples e prolongada.

É uma herbácea rasteira que prefere temperaturas em torno de 25 graus e solos argilo-arenosos, bem drenados. Em regiões quentes, são plantadas o ano todo e em regiões frias, de agosto a março.

A planta oferece como alimento não só o fruto, mas também as sementes, que, sem a casca, são salgadas, torradas e consumidas como aperitivo. As flores temperadas, passadas em farinha e fritas, são tidas como iguaria, enquanto folhas novas, brotos e gavinhas, chamados cambuquira, são usados em refogados ou no preparo de uma sopa de milho bem brasileira.

Vários restaurantes servem camarão na moranga com catupiry, acompanhado de arroz, que é um prato chique e super delicioso.

Cabaça

Cabaça é a designação comum dos frutos da planta que é chamada de cabaceira.

O fruto quando seco é utilizado em diversos países do mundo, de várias formas:

- Vasilha para uso em refeições, como cuias ou copos;

- Moringa para transporte de líquidos, normalmente, água para se beber durante uma viagem;

- Amplificador acústico em instrumentos musicais, como o chocalho, afochê, maraca, sequerê ou xequerê, abê e kalimba.

A cabaça tem grandes utilidades para os indígenas como: recipiente para água, cuia para servir ou guardar alimentos preparados, pequenas taças de uso ritual e na confecção de alguns instrumentos sonoros e outras criatividades artesanais.

Figo

Os figos são de estruturação carnuda e suculenta, têm a coloração branco amarelada e até roxa, são comestíveis e altamente energéticos pois são ricos em açúcar.

Estão disponíveis de junho a setembro, embora alguns figos europeus, estejam frequentemente disponíveis durante o outono. Os figos secos estão disponíveis durante o ano todo.

A figueira (árvore que produz o figo) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se vestiu com suas folhas, ao notar que estava nu.

Seus ramos frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos, suas flores de pequeno tamanho desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.

Pinguela

A pinguela é uma ponte improvisada com troncos de árvore, para atravessar sobre o leito de córregos ou rios. Esse tipo de ponte não tem proteção e estreita.

A pinguela é muito usada em áreas rurais para facilitar o deslocamento a pé, de pessoas que vão para o trabalho ou escolas, usada também em córregos ou rios próximo a aldeias indígenas.

Zangão

O zangão é o macho de diversas espécies de abelhas, ele não produz mel porque não possui os órgãos essenciais para tais atividades. Sua função é apenas o papel de reprodutor.

Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecundá-la.

Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colmeia é sinal de que a colônia está em franco desenvolvimento de que há alimento em abundância.

Apesar de não possuir órgãos de defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais que pode identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a vários quilômetros de distâncias.

Ambientalismo

O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente, sua principal preocupação, reivindicar medidas de proteção ambiental e sobretudo uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um paradigma de vida sustentável.

O ambientalismo baseia-se na conservação e recuperação do meio ambiente.

A questão ambiental ganhou notoriedade ma década de 70 em razão dos movimentos políticos. Em 1971, sugiram duas das maiores organizações ambientalistas  internacionais ainda atuantes no mundo: o Greenpeace e o Friends of the Earth,  sendo o primeiro mais conhecido no mundo.

Ipê amarelo

O ipê amarelo  é uma árvore nativa e muito utilizada em projetos de paisagismo, é encontrada em todas as regiões do Brasil e sempre chamou a atenção de naturalistas, poetas, escritores e até dos políticos.

De forma geral os ipês ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas também podem aparecem de forma exuberante no Cerrado e na Caatinga.

Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas e lilás.

Guepardo

Guepardo ou chita é um animal carnívoro. Alimenta-se essencialmente de mamíferos abaixo dos 40 kg, incluindo gazelas, antílopes, zebras, lebres, aves e quando tem vontade, pode comer até insetos. A presa é seguida, silenciosa e vagarosamente, numa distância que varia, em média, de dez a trinta metros.

Durante a caça, o guepardo pode atingir até 120 km/h em apenas 4 segundos, isso é equivalente a aceleração de um carro de Fórmula 1. Com isso, após a caça, a chita fica exausta, o que facilita a perda da presa capturada para animais como a hiena e o leão. Depois que o guepardo pega a presa, leões e hienas percebem o cheiro de carne fresca e vêm disputá-la com o guepardo. Ele muitas vezes, sai de perto discretamente, evitando brigas, pois fica mais fraco que estes outros animais.

O macho atinge a maturidade sexual a partir dos dois anos e meio ou três anos. A fêmea, um pouco mais precoce (dois anos) pode gerar de um a seis filhotes, depois de uma gestação de 90 a 95 dias.

As crias podem pesar entre 150 e 300 gramas e nascem cegos, completamente indefeso. O desmame ocorre cerca de seis meses após o parto e, entre os 13 e 20 meses, abandonam a guarda da mãe para passarem a ter uma vida independente.

Cavalo

O cavalo é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados é  garanhão e para os filhotes, potro.

Os cavalos são animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.

Cão cane corso

O cão cane corso é uma raça oriunda da Itália. Sua origem, bem como a de outras raças, é antiga e imprecisa. Alguns historiadores afirmam que cane corso são cães descendente do canis pugnax (Que eram cães utilizados pelos romanos na guerra). 

Cane Corso são fáceis de treinar, tem uma vontade de agradar, e formar uma ligação estreita com o seu dono.  Como um filhote de cachorro, que exige uma liderança forte e consistente formação.  Seu instinto natural é para desconfiar de estranhos e por este motivo, é altamente recomendável para começar a socialização o mais breve possível.

Expectativa de vida: de 10 a 11 anos,

Peso: Macho: 45 a 50 kg, fêmea: 40 a 45 kg,

Altura: Macho: 62 a 70 cm, fêmea: 58 a 66 cm

Coruja oriental

Nos subúrbios arborizados orientais, está coruja é muitas vezes o predador das aves mais comuns, emergindo de seu ninho ao entardecer para caçar insetos ou outras pequenas presas, incluindo pássaros e roedores. 

Seus cantos músicas são familiares.  Sua caça é principalmente noturna, mas muitas vezes crepuscular e, ocasionalmente, diurna. Seus ninhos são construídos nas cavidades de árvores naturais ou em buracos abandonados por pica-pau.

O acasalamento ocorre no final de janeiro a meados de março,  bota seus ovos no início de março, até a metade para o final de maio.  Os filhotes permanece dependente dos pais de 8 a 10 semanas.

Fotos: Graham McGeorge/Barcroft Media.

Saracura

As saracuras do gênero Aramides, da família Rallidae, onde se classificam sete espécies de saracuras.

Habitam zonas de mangue ou floresta tropical e temperada, sempre junto de rios, pântanos ou lagoas.

São aves de médio porte, de 30 a 45 centímetros de comprimento. Tem pescoço relativamente comprido e patas longas, de cor vermelha. Os dedos são fortes e longos, bem afastados entre si e terminam em pequenas garras. A plumagem é variável de espécie para espécie e a cauda curta de cor preta. Os olhos são grandes e vermelhos e o bico é amarelo.

Constrói seus ninhos no meio do junco, rodeado por água ou nas margens dos córregos, em meio a vegetação densa. Faz ninho com gravetos, em forma de tigela funda, a uma altura variável entre 1 e 7 metros, em emaranhados de cipós ou arbustos. Põe de 3 a 7 ovos de cor creme, pintados e manchados de marrom.

São aves de hábitos terrestres, que preferem fugir de eventuais perigos correndo pela vegetação, em vez de voar. Quando se deslocam, mantêm a cauda curta ereta.  O seu canto é estridente e pode ser ouvida em duetos ao amanhecer e entardecer.