As tartarugas marinhas habitam todos os oceanos, exceto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical.
A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga de couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.
Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias.
As posturas da tartaruga de Kemp por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.
A sobrevivência das tartarugas marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano.
Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.
Tartaruga marinha é um grupo constituído por seis gêneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.