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segunda-feira

Seringueira/Látex



A seringueira é uma árvore originária da bacia hidrográfica do Rio Amazonas. É uma árvore de folhas compostas, flores pequeninas e reunidas em amplas películas, cuja madeira é branca e leve, e de cujo látex se fabrica a borracha. Seu fruto encontra-se em uma grande cápsula com sementes ricas em óleo, que pode servir de matéria-prima para resinas, vernizes e tintas.

O trabalhador que retira o látex da seringueira chama-se seringueiro.
O látex é uma dispersão estável (emulsão) de micro partículas poliméricas em um meio aquoso. Um látex pode ser natural ou sintético.

Na natureza, látex pode ser encontrado como uma secreção esbranquiçada, raramente amarelada, produzida por algumas plantas como a seringueira, papoula e o caucho quando seus caules são feridos e que tem a função de, uma vez consolidada com a oxidação, provocar a cicatrização do tecido lesado, por onde fluiu.

Largamente utilizado pela indústria para confecção de preservativos, luvas e drenos cirúrgicos, é um material que pode causar processos alérgicos (dermatite de contato) de intensidade variável.

Observação importante: Todas as plantas que contêm látex não devem ser consumidas, pois a maioria representa um sério risco para a saúde, especialmente quando cruas. Isso ocorre porque o  látex tem muitas substâncias tóxicas. Um exemplo é a mandioca brava (presença de ácido cianídrico, precursor do cianureto, paralisante do sistema respiratório).

quinta-feira

Acerola




No Brasil, o cultivo de acerolas teve um forte crescimento nos últimos vinte anos, sendo hoje uma importante cultura da Região Nordeste, principalmente na agroindústria de polpa de fruta congelada.

A acerola nasce na aceroleira, que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes. Suas flores, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do vermelho ao vinho, passando pelo alaranjado.

A acerola é uma fruta lisa ou dividida em três gomos. Possui três sementes no seu interior. O sabor é levemente ácido e o perfume é semelhante ao da maçã. Possui vitaminas A, B1, B2 , B3, cálcio, fósforo, ferro e, principalmente, vitamina C, que, em algumas variedades, chega a estar presente em até 5 gramas por 100 gramas de polpa. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao da laranja e ao do limão.



Açaí


Açaí que dá em cacho na palmeira conhecida como açaizeiro é o fruto de cor roxa.
O açaí é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos é quase impossível, devido à falta de controle nas vendas, bem como à inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida se apoia pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta. No Pará, principal produtor, o consumo de açaí, em litros, chega a ser o dobro do consumo de leite.
Neste sentido, constitui-se num item de alimentação fundamental para muitas pessoas. Entretanto, a exportação em larga escala tem acarretado uma diminuição significativa na qualidade do suco consumido pela população de baixa renda que para consumir o fruto com uma qualidade razoável necessita pagar mais caro. O que torna-se inviável do ponto de vista da renda financeira que possuem. Consumindo um suco fino que as pessoas denominam de chula.

segunda-feira

Reserva ecológica


Uma reserva ecológica ou  reserva natural são áreas protegida por lei (Área de proteção ambiental) de importância para a preservação da vida selvagem (flora e fauna)  ou características geológica e outras de especial interesse, as quais são reservadas e gerenciadas para sua conservação ética e para favorecer o estudo e a pesquisa em condições favoráveis. 

Reservas ecológicas podem ser designadas por instituições governamentais em alguns países, ou por particulares donos de terras, organizações sem fins lucrativos e instituições de pesquisa, nacionais ou estrangeiras. 

Reservas ecológicas são classificadas em diferentes categorias dependendo do nível de proteção garantido pelas leis locais.

As Reservas Ecológicas têm por finalidade manter ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos da conservação ambiental. 




Água-22 de março, dia da conscientização do uso da água



A água é uma substância química composta de hidrogênio  e oxigênio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida.
É frequente associar-se a água apenas à sua forma ou estado líquido, mas a substância também possui um estado sólido, o gelo, e o estado gasoso, designado vapor de água. A água cobre 71% da superfície da Terra. Na Terra, ela é encontrada principalmente nos oceanos. 1,6% encontra-se em aquíferos e 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens (formadas de partículas de água sólida e líquida suspensas no ar) e precipitação.  Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotas polares detêm 2,4%, e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do planeta. Uma pequena quantidade da água da Terra está contida dentro de organismos biológicos e de produtos manufaturados.
A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros, mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e impurezas. As lágrimas são outro exemplo de eliminação de água.
O dia da conscientização do uso da água é 22 de março, esta é a data para que nas escolas seja realizado trabalhos de conscientização com os alunos.

 História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela  ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

 No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

 Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia a dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

 Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

 Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

 Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

 Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

 Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

 Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

 Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

 Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

 Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 









quinta-feira

Agrotóxicos


O agrotóxico é usado para exterminar pragas ou doenças que causam danos às plantações. Existem diversos tipos de agrotóxicos que agem sobre insetos e ervas daninhas. 

O problema é que eles fazem mal a saúde humana e poluem o meio ambiente. Os agrotóxicos podem ser inseticidas, fungicidas, acaricidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos. Podem ainda ser tóxicas os solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos e outros.

Muitos dos agrotóxicos que foram usados no passado atualmente são poucos empregados, pois além de serem compostos de alta toxicidade aos seres humanos, também persistem por vários anos nos ecossistemas causando sérios desequilíbrios, alguns dos agrotóxicos usados no passado, hoje têm a venda e utilização proibida por lei.

Seu impacto para saúde e o meio ambiente tem natureza complexa e envolve aspectos biossociais, políticos, econômicos e sócio ambientais. Neste trabalho, apresenta-se uma proposta de ação integrada, onde os principais atores e instituições envolvidas, num trabalho de parceria, buscando uma melhor qualidade de vida, assumirão responsabilidade e desenvolverão esforços, conjuntos para o desenvolvimento agropecuário com sustentabilidade.


Tartaruga marinha



As tartarugas marinhas habitam todos os oceanos, exceto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. 

A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga de couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.

Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. 

As posturas da tartaruga de Kemp por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes,  mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.

A sobrevivência das tartarugas marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. 

Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.

Tartaruga marinha é um grupo constituído por seis gêneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.




terça-feira

Chuva ácida


As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água, forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida. 

A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do ar.  

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroído, aos poucos, pela chuva ácida.

O fenômeno da chuva ácida foi descoberto na Grã-Bretanha, na metade do Século XIX, pelo cientista Argus Smith. Naquela oportunidade ele utilizou a expressão chuva ácida para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester, no início da Revolução Industrial.

  


sábado

Mangue


Mangue ou Manguezal, é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característica de regiões tropicais e subtropicais, é uma zona úmida. 

Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais. 

Ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal do mangue instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra. 

O solo do mangue caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por possuir grande quantidade de matéria orgânica em decomposição, por vezes apresenta odor característico, mais acentuado se houver poluição. 

Essa matéria orgânica serve de alimento à base de uma extensa cadeia alimentar, como por exemplo, crustáceos e algumas espécies de peixes. O solo do mangue serve como habitat para diversas espécies, como caranguejos.



Tsunami


Tsunami é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano. No Japão já foram registrados aproximadamente 200 eventos desse tipo. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.
Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque os limites construtivos ou conservadores em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Terremotos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis

quarta-feira

Pupunha


Pupunha é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico, pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. 

É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada na sua alimentação.

Os frutos são frequentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geleias.

Existe uma grande variedade de aves, que se alimentam da pupunheira silvestre, principalmente as araras, os papagaios e os periquitos, os quais ocasionalmente podem ser espécies endêmicas com risco de extinção.

No Brasil, essa planta é uma solução viável para a industria palmiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição com vantagens de outras palmeiras nativas como o açaí  e a juçara, que são exploradas de forma extrativista e predatória e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. 

O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que apresenta uma demanda crescente desse produto cada vez mais utilizado na culinária internacional. O cultivo da pupunha é economicamente importante também para a Costa Rica.