Orquídeas

  

As orquídeas são uma das maiores famílias de plantas existentes. Com grande variação de formas, cores e tamanhos e existem em quase todo o Planeta, exceto na Antártida.  As  orquídeas crescem sobre árvores, usando somente como apoio em busca da luz, não são plantas parasitas como muitos comentam, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumulam amarrando em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução, na natureza pela dispersão das sementes e da decomposição de um modo geral. 

Para plantar escolha um local com boa luminosidade, mas sem exagero para não prejudicar as cores das folhas. O ambiente deve ser úmido, se for seco desidrata a planta. Em um vaso não muito grande coloque uma camada de pedra e cacos de telha, para permitir uma rápida drenagem. Complete o recipiente com substrato (material utilizado para acomodar as orquídeas no vaso) comprima suavemente, de modo a firmar a planta,  os espaços entre os vasos deve ser de dez centímetros  O plantio pode ser em bancadas dentro de estufa aberta ou fechada.

Em dias de muito calor espalhe água pelo local ou molhe o chão. Faça isso pela manhã e no fim da tarde.

Artes indígenas

                               Foto: Trabalho artesanal de Beth Mandalas-MS

Nas artes indígenas, o emprego das técnicas mais primitivas, o uso exclusivo de matéria prima bruta, a ausência de qualquer instrumental industrializado, é impressionante o resultado que o artesão indígena alcança, com sua peculiaridade, exotismo, variedade de peças, de formas, de matéria prima, de texturas, de cores, a floresta, o rio, os animais, as lendas, os mitos, toda a vivência do índio está presente, representada em toda força, a sua beleza e sua vida. 

Os colares se caracterizam pelo exotismo, leveza e originalidade. A matéria prima usada são caroços de tucumã, mucajá e sementes, confeccionam colares representando animais da nossa fauna, intercalados com sementes secas de plantas silvestres. São também utilizados espinhaços de cobra e de peixe, assim como dentes de macaco e de outros animais, para a confecção de colares.

Pássaro preto

 

O pássaro preto é bastante esperto, manso e inteligente, conquista fácil a simpatia das pessoas. É encontrado do norte ao sudeste do Brasil, geralmente próximo às plantações de cereais.

Na natureza já demonstra ser menos arredio que os demais pássaros com as pessoas que vivem nos arredores.

Em cativeiro, o viveiro deve ter algumas árvores e ficar em local calmo. A fêmea põe de 2 a 4 ovos por ano, no final da primavera. A alimentação é encontrada em lojas especializadas, ele consome também banana, maçã, mamão, algumas verduras e legumes, sem esquecer da água.

Por ser nativo (pássaro de origem brasileira) deve ser adquirido em criadouros autorizados pelo IBAMA.

Marimbondo

Também conhecido como marimbondo, a vespa é um inseto da mesma família das abelhas, percebem odores com suas antenas. Elas possuem fortes mandíbulas, além de dois pares de asas e três pares de patas. Sua visão é formada por dois olhos compostos e três simples.

É extremamente importante no controle biológico tendo em vista que é um predador natural para larvas e insetos que são considerados pragas para as plantações. Produz mel, que é um pouco mais escuro ao produzido pelas abelhas. Esse mel não é consumido pelos seres humanos, pois diferente, este tem um sabor forte e amargo e é utilizado somente para o próprio consumo desses insetos.

As casas são semelhantes às das abelhas. Elas são divididas em favos, que servem como depósito de uma substância feita a partir de larvas de pequenos insetos. A rainha do grupo vive no centro da construção.

Jenipapo

A árvore jenipapeiro que  chega a 20 metros de altura é da família Rubiaceae produz o fruto chamado Jenipapo. No Brasil, encontramos pé de jenipapo nativo na região Amazônica e mata atlântica, principalmente em matas mais úmidas, próximo a rios, a planta nasce também em encharcamento. Em guarani, jenipapo significa fruta que serve para pintar. Isso porque do sumo do fruto verde, se extrai uma tinta para pintar paredes, cerâmicas, a pele etc. Na pintura corporal desaparece depois de aproximadamente duas semanas.

Dedo de Deus

O Dedo de Deus é um pico com aproximadamente 1700 m de altitude no topo, e cujo contorno se assemelha a uma mão com dedo indicador apontando  para o céu. É um dos monumentos geológicos da Serra dos Órgãos, entre as cidades de Petrópolis, Guapimirim e Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
O pico encontra-se nos limites do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no município de Guapimirim, sendo porém avistado com mais perfeição a partir do Mirante do Soberbo, localizado na entrada de Teresópolis.
O montanhismo no Brasil está intimamente ligado à conquista do Dedo de Deus por José Teixeira Guimarães e os irmãos Américo de Oliveira (Acácio, Alexandre e Raul Carneiro) em 9 de abril de 1912.

Rio Negro e Rio Solimões

O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água negra, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus.

Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22°C

No período do rio cheio que vai de janeiro a julho é a melhor época para fazer um passeio para observar o encontro das águas, uma vez que as saídas dentre os igarapés são em canoas motorizadas. Pode-se entrar nos furos e braços de rios e ter a possibilidade de ver animais como pássaros, macacos e preguiças.

O passeio sempre é realizado no Parque Ecológico do Janauary, onde também se pode observar e tirar fotos das plantas aquáticas Vitórias-Régias.

Areia movediça

A areia movediça, areia engolideira ou areia gulosa, é um fenômeno natural ao contrário da imagem criada pelos filmes, no entanto, ninguém desaparece dentro da areia movediça, onde um personagem que cai e é tragado por ela até desaparecer por completo, desde que consiga se agarrar num galho ou raiz e se içar para fora ou que seja salvo por outra personagem.

A ocorrência da areia movediça dá-se quando finas e soltas partículas de areia são submetidas a um fluxo ascendente de água, que preenche os espaços entre os grãos, reduzindo o atrito entre eles, o que faz com que a areia se comporte como um líquido. A viscosidade da areia movediça diminui com movimentos bruscos. Portanto, a pessoa deve movimentar-se devagar e tentar boiar, o que é muito fácil na areia movediça por causa da densidade (muito maior que na água salgada). Em alguns lugares à beira-mar, porém, há o perigo da vítima se afogar em água se ainda estiver presa na areia movediça quando a maré subir, ou de hipotermia.

Tucano toco

O tucano toco ou tucanuçu tem uma característica mais notável da espécie que é o grande bico amarelo alaranjado, que pode medir até 22 cm. Seu bico é constituído de tecido ósseo esponjoso, formando uma estrutura não maciça e areada semelhante a um favo de mel, tornando o bico mais leve facilitando o voo. A ponta da maxila tem uma grande mancha negra. Seu bico também serve como um dispersor natural de calor, devido ao número de vasos sanguíneos nele presentes em contato com o ambiente.

Sua reprodução acontece no final da primavera, a fêmea bota de 2 a 4 ovos em ninhos localizados em troncos no alto das árvores. O casal se reveza na tarefa de chocar os ovos até o nascimento dos filhotes entre 16 e 20 dias. Quando nascem, sua aparência é desproporcional o bico é grande e o corpo muito pequeno, os olhos só abrem após a terceira semana e os adultos cuidam de seus filhotes até eles saírem dos ninhos com seis semanas de vida. 

A coloração do bico só é definida após meses. A população do  tucano toco vem diminuindo nas florestas pois tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais colocando em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.  Alimenta-se de insetos, ovos, lagartos e filhotes de outras aves, mas  o cardápio principal são os frutos.